TESTEMUNHAS DE JEOVÁ: POR QUE TÊM UMA SEDE MUNDIAL LUXUOSA?
No começo, Deus era o Governante direto da humanidade. Adão adorava a Deus numa relação entre Pai e filho. (Luc. 3:38)
Adão não precisava de nenhum templo situado na terra, para adorar a Deus. Tampouco precisava dum intermediário por meio do qual pudesse chegar-se a Deus. Como filho de Deus, tinha intimidade com Ele, pelo visto, recebendo diariamente uma comunicação. (Gên. 3:8)
Mas este homem se rebelou e se tornou impuro e impróprio para continuar como membro da família de Deus, e ele foi expulso do seu lar-jardim, como rebelde. Isto fez com que a humanidade ficasse alheada de Deus.
Portanto, o Deus a respeito de quem a Bíblia Sagrada ensina não ocupa um edifício terrestre e material.
No entanto, o verdadeiro Deus do céu e da terra pode santificar um tabernáculo ou templo que tenha sido construído em obediência às suas ordens. Pode também colocar seu nome em tal edifício que tenha assim santificado ou tornado santo. Tal templo, por conseguinte, pode ser mencionado como sendo “a casa de Deus”, não um lar em que more literalmente em pessoa, mas uma casa em que seja realizada a sua adoração pura.
Isto se deu com o templo que o Rei Salomão terminara em Jerusalém no ano 1027 antes de nossa Era Comum. Em resposta à oração do Rei Salomão, Deus lhe disse: “Ouvi a tua oração, e a tua súplica que suplicando fizeste perante mim; santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre [por tempo indefinido, NM]: e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias.” — 1 Reis 9:3, Al.
Quando o Rei Salomão, o construtor do templo, dedicava este magnífico edifício religioso no Monte Moriá, em Jerusalém, disse plenamente que não esperava que o poderoso Criador do céu e da terra ocupasse este templo de forma literal. Em sua oração dedicatória, afirmou o Rei Salomão: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado. Volve-te pois para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti. Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali;
O Rei Salomão era razoável. Nós, também, temos de ser razoáveis, assim como a Bíblia Sagrada o é, na nossa forma de pensar sobre a casa de Deus. O templo que o Rei Salomão construiu não abrigava estátua alguma feita pelo homem para representar a Deus.
A presença de Jeová Deus neste templo era simbolizada pelo que tem sido chamado de a luz Shekinah, a luz que iluminava milagrosamente o compartimento mais recôndito do templo, o Santíssimo. Quando o sumo sacerdote entrava ali cada ano, no Dia de Expiação, para aspergir o sangue sacrificial de expiação diante da sagrada arca do pacto, o sumo sacerdote tinha o privilégio de contemplar esta luz miraculosa. — Lev. 16:11-17.
Disse Paulo: “Homens de Atenas, eu observei que em todas as coisas pareceis mais dados ao temor das deidades do que os outros. . . . O Deus que fez o mundo e todas as coisas nele, sendo, como Este é, Senhor do céu e da terra, não mora em templos feitos por mãos, nem é assistido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa, porque ele mesmo dá a todos vida, e fôlego, e todas as coisas. Atos 17:24.
O DERRADEIRO TEMPLO, O ESPIRITUAL
Os doze apóstolos são mencionados como sendo os doze alicerces do templo espiritual de Jeová, construído sobre a principal pedra angular, que é Jesus Cristo. Não obstante, o alicerce de um edifício não é a inteira estrutura. Há outros que são edificados como superestrutura sobre este alicerce. Este templo constitui um palácio ou santuário espiritual onde Deus habita, e onde é representado como estando entronizado, acompanhado por seu Filho, Jesus Cristo. — Apoc. 21:14; 1 Ped. 2:4.
Havia mais de doze tronos na visão que João teve. Com efeito, poucos capítulos antes, viu 144.000 pessoas que estavam com Jesus Cristo no Monte Sião, onde se localiza o templo. Na primeira parte da visão de Apocalipse, vira vinte e quatro pessoas mais idosas perto do trono, representando o mesmo grupo. É significativo que não sejam aqui indicadas, pois são outra representação simbólica dos 144.000. Nesta visão, João vê 144.000 pessoas em tronos. — Apoc. 14:1-3; 3:21.
Que este entendimento é correto é apoiado pelo apóstolo Paulo. Escreveu ele: “Não sabeis que os santos julgarão o mundo [da humanidade]? . . . Não sabeis que havemos de julgar anjos?” (1 Cor. 6:2, 3) Tais 144.000, então, são juízes reais, bem como sacerdotes que se sentam em tronos. Ao passo que em Israel a realeza e o sacerdócio eram separados, o que impedia a indevida concentração de poder nos reis humanos, tais reis celestes foram provados aqui na terra e têm-se provado justos, fidedignos, habilitados. Exercem seus poderes sob o seu Rei e Sumo-Sacerdote, Jesus Cristo.
Nenhuma pessoa terrestre ou carnal pode ver ou visualizar exatamente como é um corpo imortal, celestial, porque as pessoas que receberam o convite celestial têm de passar por uma mudança de natureza. Por conseguinte, João, ao ver os 144.000 em tronos, um dos quais estando reservado para ele próprio.
BETEL CENTRAL E OS DEMAIS
POR QUE TESTEMUNHAS TÊM UMA SEDE MUNDIAL LUXUOSA NA TERRA?
COMEÇARÃO, A ADMINISTRAÇÃO CELESTE E A TERRESTRE NO MILÊNIO
E passaram a viver e reinaram com o Cristo por mil anos.” O reinado milenar de Cristo começa logo depois de Satanás e seus demônios serem acorrentados e lançados no abismo. Todo membro dos 144.000 estará nos céus no começo do reinado milenar. Aqueles que morreram antes do estabelecimento do Reino, foram ressuscitados em 1914. Apocalipse 14:13 indica que certo número do restante morre depois do nascimento do reino messiânico de Deus em 1914. Estes não têm de dormir na morte até que Satanás, o Diabo, seja acorrentado. Juntam-se a ele por meio de uma ressurreição, instantânea. Todos os demais do "restante" são arrebatados no ínicio da grande tribulação para se completar a noiva de Cristo e logo em seguida participam do Harmagedom — 1 Tes. 4:15, 16; 1 Cor. 15:51-54.
Por conseguinte, quando começa o reinado milenar de Cristo, a noiva completa estará servindo na organização invisivel celestial aos interesses do Reino (2 Ped. 3:11-14; Mal. 3:17 a 4:3) Participarão no reinado milenar de Cristo. Mas, Cristo é o Rei e é o seu reinado milenar. Seu reinado dura mil anos a contar do tempo de ser Satanás lançado no abismo, os 144.000 estarão com ele desde o início deste período. A declaração intercalada, “Os demais mortos não passaram a viver até terem terminado os mil anos” é aqui inserida porque os 144.000 que participam com Jesus Cristo como seus novos administradores obtêm primeiro a recompensa de vida. João escreve a respeito dos 144.000: “Esta é a primeira ressurreição.” É primeira em tempo, importância e qualidade, pois a primeira ressurreição é do mesmo tipo da ressurreição de Jesus Cristo. — 1 Ped. 3:18; Rom. 6:3-9; Fil. 3:9-11; 2 Tim. 2:11, 12.
“Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade.” Jesus aguardava ter uma ressurreição maravilhosa, e seus seguidores aguardam com grande felicidade isto também. São ressuscitados deixando seus corpos terrestres, que são mortais e corruptíveis, e transformados, pois recebem corpos incorruptíveis e imortais. Podem chegar na própria presença de Deus, que é imortal. A “segunda morte”, simbolizada pelo “lago que queima com fogo e enxofre” em que a “fera” e o “falso profeta” foram lançados, não tem “autoridade” sobre os 144.000, pois imortalidade significa não mais morrer. Jesus Cristo recebeu a “vida indestrutível” e tais pessoas são seus co-participantes nela. — 1 Cor. 15:53, 54; Heb. 7:16.
SÚDITOS DA ADMINISTRAÇÃO CELESTIAL
Os SÚDITOS DO REINO são aqueles que viverão na terra. A “grande multidão” é uma classe de pessoas que se coloca ao lado dos irmãos espirituais de Cristo e que sobrevive à batalha do Har-Magedon e ao acorrentamento e abismamento de Satanás, o Diabo. São chamados por Jesus “outras ovelhas” bem como bilhões de ressuscitados aqui na terra. Servirão a Deus durante o dia de juízo de mil anos, e todos juntos terão de ser obedientes, permanecendo leais durante a prova do “um pouco” de tempo em que Satanás e seus demônios são soltos do abismo. — Apoc. 7:9; João 10:16; Apoc. 20:3.
Deus é o Juiz que pessoalmente decide quem viverá para sempre em seu universo. “É Deus quem os declara justos.” Depois da prova, declarará estes fiéis como estando inquestionável e imutavelmente devotados à justiça. Pode julgar com perfeição e sabe que tais pessoas jamais, nas eras vindouras, se voltarão contra a sua soberania. Por conseguinte, recompensa-as com o direito à vida eterna na terra, num estado paradísico. É então que realmente ‘passam a viver’ do ponto de vista de Deus. — Rom. 8:33.
TRABALHO DOS ADMINISTRADORES TERRESTRES
Quanto aos 144.000 imortais, João declara ademais: “Serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele por mil anos.” Na terra haverá uma “grande multidão” e os que forem ressuscitados, os fiéis servos de Deus dos tempos antigos. Será uma tarefa tremenda mas deleitosa para os novos administradores da terra, Jesus Cristo e seus 144.000 reis e sacerdotes associados, aplicar os méritos do resgatador sacrifício de Jesus Cristo aos que se mostrarem obedientes. Administrarão o governo em justiça, a fim de cumprir o propósito de Deus de fazer que a humanidade viva na terra em perfeição, com a vida eterna. A terra será um jardim embelezado e paradísico, os animais ficando sujeitos à humanidade. Não haverá lugar nela para a religião falsa; a política terá desaparecido; somente a vontade do Criador, que fez a humanidade à sua própria imagem e que tem amorosos propósitos para com ela, será feita. — Gên. 1:27; Mat. 6:10.
O novo administrador é imortal e, estando à destra de Jeová, será permanente, de modo que a corrupção e o mal não possam surgir de novo. A terra então se destacará como jóia nos céus estrelados de Jeová Deus, para o louvor eterno ao seu nome. — Sal. 150.
Os administradores celestiais terão seus assessores aqui na Terra que serão responsáveis por fazer a "interface" recebendo as instruções e transmitindo aos SÚDITOS TERRESTRES DO REINO. Qual alimento e instruções passarão para o povo em geral? Apocalipse diz que teremos a terceira parte da bíblia revelada no milênio. Apoc. 20:12. Esses ADMINISTRADORES INTERMEDIÁRIOS entre a Organização celestial e a Terrestre, serão os Príncipes, os servos fieis e antepassados de Cristo e muito anciãos de hoje que permanecerem fiéis. Sal. 45:16; Ef. 1:10.
Com certeza ocuparão as sedes, os BETÉIS ESTRATEGICAMENTE ESCOLHIDOS aqui na Terra, para serem sedes da ADMINISTRAÇÃO TERRESTRE VISÍVEL DE JEOVÁ.
A prova final disto é que no grande Templo espiritual de Jeová, os PÁTIOS ou ÁTRIOS desse templo espiritual é a TERRA onde os povos no paraíso serão beneficiados pela classe sacerdotal no santissímo atual o CÉU.
MATÉRIA COMPLEMENTAR