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PIRÂMIDES: POR QUE RUSSEL AS ESTUDAVA?

CRENÇAS ANTIGAS DOS ESTUDANTES DA BÍBLIA
Por que nos seus primórdios os estudantes da Bíblia e Russel e algum tempo depois, acreditavam na pirâmide de Gizé, Egito, seria cumprimento de profecias modernas?
RESPOSTA: Russel não era Testemunha de Jeová, era apenas um estudante da Bíblia arrojado. Seus conhecimentos daquela época eram limitados,  principalmente profecias de longo alcance.

Mas, por que aqueles sinceros estudantes afirmavam algo relacionados com a PIRÂMIDE GIZÉ do Egito?
LEIA ISAÍAS 19:18-21: "Naquele dia haverá cinco cidades na terra do Egito, que falarão o idioma de Canaã e jurarão lealdade a Jeová dos exércitos. Uma das cidades se chamará Cidade de Derrubamento.
Naquele dia haverá um altar a Jeová no meio da "terra do Egito", e uma coluna a Jeová no limite do seu território. Ela servirá como sinal e como testemunho a respeito de Jeová dos exércitos na terra do Egito; pois eles clamarão a Jeová por causa dos opressores, e ele lhes enviará um grandioso salvador, que os salvará. E Jeová se tornará conhecido aos egípcios, e os egípcios conhecerão a Jeová naquele dia; eles oferecerão sacrifícios e dádivas, farão um voto a Jeová e o cumprirão".

Em 1886, quando C. T. Russell publicou um livro que passou a ser chamado de O Plano Divino das Eras, este livro continha uma tabela relacionando as eras da humanidade com a Grande Pirâmide do Egito. Pensava-se que este monumento do Faraó Cufu [Quéops] fosse a coluna mencionada em Isaías 19:19, 20.

CUMPRIMENTO CORRETO HOJE:
Essas palavras se referem à posição dos cristãos ungidos, que estão numa relação pactuada com Deus. (Salmo 50:5) Como “um altar”, eles oferecem sacrifícios; como “coluna e amparo da verdade”, dão testemunho sobre Jeová. (1 Timóteo 3:15; Romanos 12:1; Hebreus 13:15, 16)
Estão “no meio da terra” e são encontrados — junto com seus companheiros das “outras ovelhas” — em mais de 230 países e ilhas do mar. Mas “não fazem parte do mundo”. (João 10:16; 17:15, 16) Estão, por assim dizer, na ‘fronteira’ entre este mundo e o Reino de Deus, preparados para cruzar essa fronteira e receber sua recompensa celestial.

Isaías continua: “Terá de mostrar ser como sinal e como testemunha para Jeová dos exércitos na terra do Egito; pois clamarão a Jeová por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador, sim, alguém grandioso, que realmente os livrará.” (Isaías 19:20)
Como “sinal” e “testemunha”, os ungidos lideram a pregação e exaltam o nome de Jeová neste sistema. (Isaías 8:18; Hebreus 2:13) Os clamores dos oprimidos podem ser ouvidos em todo o mundo, mas, de modo geral, os governos humanos não têm como ajudá-los.
Contudo, Jeová enviará um Grande Salvador, o Rei Jesus Cristo, para livrar todos os mansos. Quando estes últimos dias atingirem o seu clímax, na guerra do Armagedom, ele trará alívio e bênçãos eternas para os humanos tementes a Deus. — Salmo 72:2, 4, 7, 12-14.

JEOVÁ USA FARAÓ COMO ALEGORIA DE SIM MESMO
Alguns criticam horrorizados que Jeová jamais usaria pessoas mundanas para ilustrar a si mesmo (Faraó) e locais inimigos (Egito) de sua adoração para ilustrar cumprimentos de profecias futuras. Mas não é o que a Bíblia consta:   Gêneses capítulos 41 ao 46:7.

A VIDA DE JOSÉ DO EGITO, VEJA O CUMPRIMENTO MAIOR:
FARAÓ MAIOR: Jeová
JOSÉ MAIOR: Jesus
IRMÃOS de José: Os 144.000 irmãos de Jesus.
POVOS do Egito: A grande Multidão viva antes do Armagedom alimentada por Jesus.
EGITO: A Terra habitada.

COMENTÁRIOS:
José tinha 30 anos quando compareceu perante Faraó, a mesma idade de Jesus Cristo quando foi batizado e iniciou seu ministério vitalizador.
José foi usado por Jeová para prefigurar o “Agente Principal e Salvador” da parte de Jeová numa época de fome espiritual, com referência especial aos nossos dias. — Atos 3:15; 5:31.

Provisão de Alimentação Espiritual
Assim como os cereais distribuídos por José significavam vida para os egípcios, assim o verdadeiro alimento espiritual é essencial para sustentar os cristãos que se tornam escravos de Jeová por sua dedicação a Ele, por meio do José Maior, Jesus Cristo.
Jesus, no seu ministério terrestre, predisse que os seguidores ungidos de suas pisadas teriam a responsabilidade de distribuir essas provisões.
Perguntou: “Quem é realmente o escravo fiel e discreto a quem o seu amo designou sobre os seus domésticos, para dar-lhes o seu alimento no tempo apropriado? Feliz aquele escravo, se o seu amo, ao chegar, o achar fazendo assim!” — Mateus 24:45, 46.

Os do restante fiel da classe deste ‘escravo discreto’ fazem hoje biblicamente todo o possível para cuidar de que as testemunhas dedicadas de Jeová, bem como os interessados do mundo, recebam alimento espiritual sustentador da vida. Este encargo é reconhecido como sagrado dever e é executado como serviço sagrado a Jeová.
Além disso, o “escravo” tem organizado congregações e as tem suprido de literatura bíblica em quantidade tal, que elas têm uma abundância de ‘sementes’ do Reino para espalhar publicamente nos seus campos designados. Isto corresponde aos dias de José, quando ele ajuntou as pessoas nas cidades e lhes proveu cereais, não só para o sustento, mas também para semear, visando uma posterior colheita. — Gênesis 47:21-25; Marcos 4:14, 20; Mateus 28:19, 20.

No entanto, que dizer do único irmão germano de José, Benjamim, cujo nascimento difícil custou a vida a Raquel, esposa amada de Jacó? Benjamim foi especialmente favorecido por José, o qual, sem dúvida, sentia-se mais íntimo deste filho da sua própria mãe.
Isto mui provavelmente explica porque Benjamim recebeu uma porção cinco vezes maior, quando todos os 12 irmãos da primeira vez estavam reunidos no banquete na casa de José.

Não retrata Benjamim muito bem os do restante das Testemunhas ungidas hoje em dia, dos quais a maioria dos ainda vivos foi ajuntada para o lado do Senhor desde 1919?
Esta classe de “Benjamim” deveras recebeu uma porção especial de Jeová, ao passo que Seu ‘espírito dá testemunho com o espírito deles’. (Romanos 8:16) Estes também têm sido provados quanto à sua integridade enquanto as “ovelhas” do Senhor lhes têm ministrado. — Mateus 25:34-40.

É de interesse notar que, quando Faraó providenciou o transporte de Jacó e sua família para o Egito, todas as “almas” masculinas que se fixaram ali somaram 70, um múltiplo de 7 e de 10. (Gênesis 46:26, 27)
Estes dois números são usados significativamente em todas as Escrituras, “7” freqüentemente indicando inteireza celestial, e “10”, inteireza terrestre. Apocalipse 1:4, 12, 16; 2:10; 17:12.
Isto é paralelo à situação atual, quando podemos esperar que Jeová ajunte à sua “terra”, o paraíso espiritual com o qual agora nos alegramos, os últimos da sua família de Testemunhas. (Veja Efésios 1:10.)
“Jeová conhece os que lhe pertencem”, e mesmo já agora os está estabelecendo “no melhor do país”, assim como Gósen, lá no domínio de Faraó. — Gênesis 47:5, 6; 2 Timóteo 2:19.

Nos dias de José, os anos de fome vieram depois dos anos de fartura. Hoje, eles ocorrem simultaneamente. Em contraste com a fome espiritual na terra fora do favor de Jeová, há abundância de alimento espiritual no lugar de adoração de Jeová. (Isaías 25:6-9; Apocalipse 7:16, 17)
Sim, ao passo que na cristandade há fome de ouvir as palavras de Jeová, assim como Amós predisse, a palavra de Jeová deveras vem procedente da Jerusalém celestial. Quanto isso nos alegra! — Amós 8:11; Isaías 2:2, 3; 65:17, 18.

Atualmente, sob a direção do José Maior, Jesus Cristo, temos o grande privilégio de ser ajuntados em congregações semelhantes a cidades. Ali podemos banquetear-nos da abundância de farto alimento espiritual e também lançar sementes da verdade e divulgar as boas novas de que o alimento espiritual está disponível.

Fazemos isso em benefício de todos os que aceitam os termos e as provisões dados amorosamente pelo Governante Soberano, Jeová. Quão gratos podemos ser ao nosso Deus pela dádiva de seu Filho, o José Maior, que serve como sábio Administrador de alimento espiritual! É ele quem foi encarregado de agir como Preservador de vida nesta época de fome espiritual. Que cada um de nós seja diligente em prestar serviço sagrado, seguindo o exemplo dele, e sob a liderança dele!

CONCLUSÃO: Portanto, as más interpretações pelo estudante da Bíblia Russel e seus associados não são tão escandalosas como afirmam. Poderia acontecer até mesmo hoje com qualquer estudante da Palavra de Deus.

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