DEUS: O QUE SIGNIFICA ESTA PALAVRA?
DEFINIÇAO: O Ser Supremo, cujo nome distintivo é Jeová. O idioma hebraico usa termos para “Deus” que transmitem a idéia de força, também de majestade, dignidade e excelência. Em contraste com o verdadeiro Deus, há deuses falsos. Alguns desses fizeram de si mesmos deuses; outros foram feitos objetos de adoração pelos que os servem.
Qualquer coisa adorada pode ser chamada de deus, visto que o adorador atribui a ela poder maior do que o seu próprio e a venera. Alguém pode até mesmo fazer de seu ventre um deus. (Ro 16:18; Fil 3:18, 19) A Bíblia faz menção de muitos deuses (Sal 86:8; 1Co 8:5, 6), mas ela mostra que os deuses das nações são deuses que nada valem. — Sal 96:5; veja DEUSES E DEUSAS.
Termos Hebraicos. Entre as palavras hebraicas traduzidas por “Deus” está ʼEl, provavelmente significando “Poderoso; Forte”. (Gên 14:18) Ela é usada com referência a Jeová, a outros deuses e a homens. É também usada extensivamente na composição de nomes próprios, tais como Eliseu (que significa “Deus É Salvação”) e Miguel (“Quem É Semelhante a Deus?”). Em alguns lugares, ʼEl aparece com o artigo definido (ha·ʼÉl, literalmente: “o Deus”), com referência a Jeová, diferenciando-o assim de outros deuses. — Gên 46:3; 2Sa 22:31; veja apêndice na NM, p. 1507.
Em Isaías 9:6, Jesus Cristo é profeticamente chamado de ʼEl Gib·bóhr, “Deus Poderoso” (não ʼEl Shad·daí [Deus Todo-poderoso], que é aplicado a Jeová em Gênesis 17:1).
A forma plural, ʼe·lím, é usada com referência a outros deuses, tal como em Êxodo 15:11 (“deuses”). É também usada como plural de majestade e excelência, como no Salmo 89:6: “Quem entre os filhos de Deus [bi·venéh ʼE·lím] pode assemelhar-se a Jeová?” Que se usa a forma plural para denotar aqui uma única pessoa, e em numerosos outros lugares, é apoiado pela tradução de ʼE·lím pela forma singular The·ós na Septuaginta grega; igualmente por Deus na Vulgata latina.
A palavra hebraica ʼelo·hím (deuses) parece derivar duma raiz que significa “ser forte”. ʼElo·hím é o plural de ʼelóh·ah (deus). Este plural, às vezes, refere-se a diversos deuses (Gên 31:30, 32; 35:2), com mais freqüência, porém, é usado como plural de majestade, dignidade ou excelência. ʼElo·hím é usado nas Escrituras com referência ao próprio Jeová, a anjos, a deuses-ídolos (singular e plural) e a homens.
Quando aplicado a Jeová, ʼElo·hím é usado como plural de majestade, dignidade ou excelência. (Gên 1:1) Sobre isso escreveu Aaron Ember: “Que a linguagem do A[ntigo] T[estamento] renunciou inteiramente à idéia de pluralidade em . . . [ʼElo·hím] (conforme aplicado ao Deus de Israel) evidencia-se especialmente no fato de que é quase invariavelmente construído com um predicado verbal no singular e tem atributo adjetival singular. . . . [ʼElo·hím] deve ser antes explicado como plural intensivo, denotando grandiosidade e majestade, igual a O Grande Deus.” — The American Journal of Semitic Languages and Literatures (A Revista Americana de Línguas e Literaturas Semíticas), Vol. XXI, 1905, p. 208.
O título ʼElo·hím traz à atenção a força de Jeová como Criador. Aparece 35 vezes sozinho no relato da criação, e toda vez o verbo que descreve o que ele disse e fez está no singular. (Gên 1:1-2:4) Nele reside a essência de forças infinitas.
No Salmo 8:5, os anjos também são chamados de ʼelo·hím, segundo é confirmado pela citação desta passagem por Paulo, em Hebreus 2:6-8. São chamados de benéh ha·ʼElo·hím, “filhos de Deus” (Al); “filhos do verdadeiro Deus” (NM), em Gênesis 6:2, 4; Jó 1:6; 2:1. O Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento), de Koehler e Baumgartner (1958), página 134, diz: “seres divinos, deuses (individuais)”. E a página 51 diz: “os singulares deuses”, e menciona Gênesis 6:2; Jó 1:6; 2:1; 38:7. Por isso, no Salmo 8:5, ʼelo·hím é vertido por “anjos” (LXX); “semelhantes a Deus” (NM).
A palavra ʼelo·hím é também usada com referência a deuses-ídolos. Às vezes, esta forma plural significa simplesmente “deuses”. (Êx 12:12; 20:23) Outras vezes é o plural de excelência, e a referência é a um único deus (ou deusa). Todavia, é claramente evidente que esses deuses não eram trindades. — 1Sa 5:7b (Dagom); 1Rs 11:5 (a “deusa” Astorete); Da 1:2b (Marduque).
No Salmo 82:1, 6, ʼelo·hím é usado referente a homens, juízes humanos, em Israel. Jesus citou este Salmo em João 10:34, 35. Eram deuses na sua qualidade de representantes e porta-vozes de Jeová. De modo similar, disse-se a Moisés que ele devia servir de “Deus” para Arão e para Faraó. — Êx 4:16 n.; 7:1.
Em muitos lugares nas Escrituras, ʼElo·hím é também encontrado precedido pelo artigo definido ha. (Gên 5:22) A respeito do uso de ha·ʼElo·hím, F. Zorell diz: “Nas Escrituras Sagradas, especialmente o único verdadeiro Deus, Jahve, é chamado por esta palavra; . . . ‘Jahve é o [único verdadeiro] Deus’ De 4:35; 4:39; Jos 22:34; 2Sa 7:28; 1Rs 8:60 etc.” — Lexicon Hebraicum Veteris Testamenti (Léxico Hebraico do Velho Testamento), Roma, 1984, p. 54; os colchetes são dele.
O Termo Grego. O costumeiro equivalente grego de ʼEl e ʼElo·hím na tradução Septuaginta, e a palavra para “Deus” ou “deus” nas Escrituras Gregas Cristãs, é the·ós.
O Verdadeiro Deus Jeová. O verdadeiro Deus não é Deus sem nome. Seu nome é Jeová. (De 6:4; Sal 83:18) Ele é Deus em razão da sua qualidade de Criador. (Gên 1:1; Re 4:11) O verdadeiro Deus é real (Jo 7:28), é uma pessoa (At 3:19; He 9:24) e não é uma lei natural sem vida operando sem um legislador vivo, nem é uma força cega operando por meio duma série de acasos para desenvolver uma ou outra coisa. A edição de 1956 de The Encyclopedia Americana (A Enciclopédia Americana; Vol. XII, p. 743) comentava sob o verbete “Deus”: “No sentido cristão, muçulmano e judeu, o Ser Supremo, a Causa Primária, e em sentido geral, conforme é considerado atualmente em todo o mundo civilizado, um ser espiritual, auto-existente, eterno, e absolutamente livre e todo-poderoso, distinto da matéria que ele criou em muitas formas e que ele conserva e controla. Não parece ter havido nenhum período na história em que a humanidade tivesse estado sem alguma crença num autor e governante sobrenatural do universo.”
Prova da existência do “Deus vivente”. A existência de Deus é provada pela ordem, pelo poder e pela complexidade da criação, macroscópica e microscópica, e pelos Seus tratos com o seu povo no decorrer da história. Os cientistas aprendem muito pelo exame do que se poderia chamar de Livro da Criação Divina. Pode-se aprender dum livro somente quando seu autor investiu nele pensamentos e preparação inteligentes.
Em contraste com os deuses inanimados das nações, Jeová é “o Deus vivente”. (Je 10:10; 2Co 6:16) Em toda a parte há testemunho da sua atividade e da sua grandeza. “Os céus declaram a glória de Deus; e a expansão está contando o trabalho das suas mãos.” (Sal 19:1) Os homens não têm nenhum motivo ou desculpa para negar a existência de Deus, porque “aquilo que se pode saber sobre Deus é manifesto entre eles, porque Deus lho manifestou. Pois as suas qualidades invisíveis são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade, de modo que eles são inescusáveis.” — Ro 1:18-20.
Jeová Deus é descrito na Bíblia como vivendo de tempo indefinido a tempo indefinido, para sempre (Sal 90:2, 4; Re 10:6), e como Rei da eternidade, incorruptível, invisível, o único Deus verdadeiro. (1Ti 1:17) Nunca houve outro deus antes dele. — Is 43:10, 11.
Infinito, mas acessível. O verdadeiro Deus é infinito e está além de ser plenamente compreendido pela mente do homem. A criatura nunca poderia esperar tornar-se igual ao seu Criador ou compreender como funciona a Sua mente. (Ro 11:33-36) Mas Ele pode ser encontrado e é acessível, e supre aos seus adoradores todo o necessário para o bem-estar e a felicidade deles. (At 17:26, 27; Sal 145:16) Ele está sempre no apogeu da sua capacidade e disposição de dar boas dádivas e presentes às suas criaturas, conforme está escrito: “Toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima, pois desce do Pai das luzes celestiais, com quem não há variação da virada da sombra.” (Tg 1:17) Jeová sempre age no âmbito dos seus próprios arranjos justos, fazendo tudo em base legal. (Ro 3:4, 23-26) Por este motivo, todas as suas criaturas podem ter plena confiança nele, sabendo que ele sempre se apega aos princípios que estabelece. Ele não muda (Mal 3:6), e não há “variação” nele na aplicação dos seus princípios. Não há parcialidade da parte dele (De 10:17, 18; Ro 2:11), e é impossível que ele minta. — Núm 23:16, 19; Tit 1:1, 2; He 6:17, 18.
Seus atributos. O verdadeiro Deus não é onipresente, porque se fala dele como tendo localização. (1Rs 8:49; Jo 16:28; He 9:24) Seu trono está no céu. (Is 66:1) Ele é onipotente, sendo o Deus Todo-poderoso. (Gên 17:1; Re 16:14) “Todas as coisas estão nuas e abertamente expostas aos olhos” dele, e ele é “Aquele que desde o princípio conta o final”. (He 4:13; Is 46:10, 11; 1Sa 2:3) Seu poder e seu conhecimento se estendem a toda a parte, atingindo todo canto do universo. — 2Cr 16:9; Sal 139:7-12; Am 9:2-4.
O verdadeiro Deus é espírito, não carne (Jo 4:24; 2Co 3:17), embora ele às vezes compare seus atributos de visão, poder, e assim por diante, a faculdades humanas. De modo que fala figuradamente de seu “braço” (Êx 6:6), de seus “olhos” e de seus “ouvidos” (Sal 34:15), e indica que, visto ser o Criador dos olhos e dos ouvidos humanos, certamente pode ver e ouvir. — Sal 94:9.
Alguns dos atributos primários de Deus são amor (1Jo 4:8), sabedoria (Pr 2:6; Ro 11:33), justiça (De 32:4; Lu 18:7, 8) e poder (Jó 37:23; Lu 1:35). Ele é Deus de ordem e de paz. (1Co 14:33) É inteiramente santo, limpo e puro (Is 6:3; Hab 1:13; Re 4:8); feliz (1Ti 1:11) e misericordioso (Êx 34:6; Lu 6:36). As Escrituras descrevem muitas outras qualidades da sua personalidade.
Sua posição. Jeová é o Soberano Supremo do universo, o Rei eterno. (Sal 68:20; Da 4:25, 35; At 4:24; 1Ti 1:17) A posição de seu trono é de derradeira superioridade. (Ez 1:4-28; Da 4:9-14; Re 4:1-8) Ele é a Majestade (He 1:3; 8:1), o Deus Majestoso, o Majestoso. (1Sa 4:8; Is 33:21) Ele é a Fonte de toda a vida. — Jó 33:4; Sal 36:9; At 17:24, 25.
Sua justiça e glória. O verdadeiro Deus é Deus justo. (Sal 7:9) Ele é o Deus glorioso. (Sal 29:3; At 7:2) Sua eminência está acima de todos (De 33:26), estando ele revestido de alteza e de força (Sal 93:1; 68:34), e de dignidade e esplendor. (Sal 104:1; 1Cr 16:27; Jó 37:22; Sal 8:1) “Sua atuação é a própria dignidade e esplendor.” (Sal 111:3) Seu Reinado tem a glória do esplendor. — Sal 145:11, 12.
Seu propósito. Deus tem um propósito que ele executará e que não pode ser frustrado. (Is 46:10; 55:8-11) Seu propósito, conforme expresso em Efésios 1:9, 10, é “ajuntar novamente todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra”. Por meio de Cristo, toda a criação inteligente será trazida à plena harmonia com Deus. (Veja Mt 6:9, 10.) Ninguém existiu antes de Jeová; portanto, ele precedeu a tudo. (Is 44:6) Sendo o Criador, existiu antes de quaisquer outros deuses, e ‘depois dele não haverá nenhum’, porque as nações nunca produzirão um deus real, vivo, capaz de profetizar. (Is 43:10; 46:9, 10) Sendo o Alfa e o Ômega (Re 22:13), ele é o único e exclusivo Deus Todo-poderoso; levará a um término bem-sucedido a questão da Divindade, sendo para sempre vindicado como único Deus Todo-poderoso. (Re 1:8; 21:5, 6) Ele nunca se esquece de seus propósitos ou pactos, nem os abandona, o que faz dele um Deus de confiança e lealdade. — Sal 105:8.
Um Deus comunicativo. Tendo grande amor às suas criaturas, Deus dá-lhes ampla oportunidade de conhecer a ele e seus propósitos. Sua própria voz foi ouvida em três ocasiões por homens na terra. (Mt 3:17; 17:5; Jo 12:28) Comunicou-se por meio de anjos (Lu 2:9-12; At 7:52, 53) e por meio de homens aos quais deu orientações e revelações, tais como Moisés, e especialmente por meio de seu Filho, Jesus Cristo. (He 1:1, 2; Re 1:1) Sua Palavra escrita é sua comunicação aos do seu povo, habilitando-os a estarem plenamente equipados como seus servos e ministros, e dirigindo-os no caminho da vida. — 2Pe 1:19-21; 2Ti 3:16, 17; Jo 17:3.
Contrastado com os deuses das nações. O verdadeiro Deus, o Criador dos gloriosos corpos celestes, tem glória e brilho além da capacidade de a vista humana suportar, porque “homem algum pode ver [a Deus] e continuar vivo”. (Êx 33:20) Somente os anjos, criaturas espirituais, têm visão capaz de observar a Sua face em sentido literal. (Mt 18:10; Lu 1:19) Não obstante, ele não expõe os homens a tal experiência. Em benevolência, habilita os homens a ver suas belas qualidades por meio da sua Palavra, inclusive a revelação de si mesmo por meio do seu Filho, Cristo Jesus. — Mt 11:27; Jo 1:18; 14:9.
Deus nos dá no livro de Revelação (Apocalipse) uma idéia do efeito da sua presença. O apóstolo João teve uma visão que era como que ver ele a Deus, no sentido de que ela revelou o efeito de se vê-lo no Seu trono. Deus não era como homem em aparência, porque nunca revelou alguma figura sua ao homem, conforme o próprio João disse mais tarde: “Nenhum homem jamais viu a Deus.” (Jo 1:18) Antes, mostrou-se que Deus era semelhante a gemas altamente polidas, preciosas, fulgurantes, belas, que atraem o olho e suscitam deleitada admiração. Era, “em aparência, semelhante à pedra de jaspe e a uma pedra preciosa de cor vermelha, e ao redor do trono [havia] um arco-íris, em aparência semelhante à esmeralda”. (Re 4:3) De modo que ele tem aparência linda e é agradável de se ver, causando enorme admiração. Em volta do seu trono há glória adicional e um ambiente de calma, serenidade; a aparência de um perfeito arco-íris de esmeralda indica isso, lembrando a agradável calma tranqüilizante após uma tormenta. — Veja Gên 9:12-16.
Portanto, quão diferente é o verdadeiro Deus dos deuses das nações, os quais freqüentemente são retratados como grotescos, irados, ferozes, implacáveis, impiedosos, excêntricos nos seus favores e desfavores, horrendos e perversos, e prontos para torturar criaturas terrestres em alguma espécie de inferno.
“Um Deus que exige devoção exclusiva.” “Embora haja os que se chamem ‘deuses’, quer no céu, quer na terra, assim como há muitos ‘deuses’ e muitos ‘senhores’, para nós há realmente um só Deus, o Pai.” (1Co 8:5, 6) Jeová é o Deus Todo-poderoso, o único Deus verdadeiro, e ele exige de direito devoção exclusiva. (Êx 20:5) Seus servos têm de manter fora ou excluir os outros do Seu devido lugar no coração e nas ações deles. Ele requer que seus adoradores o adorem com espírito e verdade. (Jo 4:24) Devem ter espanto reverente apenas diante dele. — Is 8:13; He 12:28, 29.
Na Bíblia, entre outros poderosos chamados de “deuses”, está Jesus Cristo, que é “o deus unigênito”. Mas ele mesmo disse claramente: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Jo 1:18; Lu 4:8; De 10:20) Os anjos são “os semelhantes a Deus”, mas um deles impediu que João o adorasse, dizendo: “Toma cuidado! Não faças isso! . . . Adora a Deus.” (Sal 8:5; He 2:7; Re 19:10) Homens poderosos entre os israelitas eram chamados de “deuses” (Sal 82:1-7); mas Deus não teve por propósito que algum homem fosse adorado. Quando Cornélio começou a prestar homenagem a Pedro, este apóstolo impediu-o com as palavras: “Levanta-te; eu mesmo também sou homem.” (At 10:25, 26) Decerto, os deuses falsos inventados e formados pelos homens no decorrer dos séculos, desde a rebelião no Éden, não devem ser adorados. A Lei mosaica adverte fortemente contra se desviar de Jeová para eles. (Êx 20:3-5) Jeová, o verdadeiro Deus, não tolerará para sempre a rivalidade de deuses falsos, sem valor. — Je 10:10, 11.
Depois do Reinado Milenar de Cristo, durante o qual ele reduzirá a nada toda autoridade e poder em oposição a Deus, ele entregará o Reino ao seu Deus e Pai, que se tornará então “todas as coisas para com todos”. (Ro 8:33; 1Co 15:23-28) Por fim, todos os viventes reconhecerão a soberania de Deus e louvarão seu nome continuamente. — Sal 150; Fil 2:9-11; Re 21:22-27; veja JEOVÁ.
É Deus uma pessoa real?
Heb. 9:24: “Cristo entrou . . . no próprio céu, para aparecer agora por nós perante a pessoa de Deus.”
João 4:24: “Deus é Espírito.”
João 7:28: “Aquele que me enviou é real”, disse Jesus.
1 Cor. 15:44: “Se há corpo físico, há também um espiritual.”
Tem Deus sentimentos da espécie que nós associamos com pessoas vivas?
João 16:27: “O próprio Pai tem afeição por vós, porque tivestes afeição por mim e acreditastes que saí como representante do Pai.”
Isa. 63:9: “Durante toda a aflição deles, foi aflitivo para ele. . . . Ele mesmo os resgatou no seu amor e na sua compaixão.”
1 Tim. 1:11: “[O] Deus feliz.”
Será que Deus teve começo?
Sal. 90:2: “Antes de nascerem os próprios montes ou de teres passado a produzir como que com dores de parto a terra e o solo produtivo, sim, de tempo indefinido a tempo indefinido, tu és Deus.”
Há lógica nisso? Nossa mente não pode compreender isso plenamente. Mas não é uma razão sólida para o rejeitar. Considere estes exemplos:
(1) O tempo. Ninguém pode indicar um determinado momento em que o tempo começou. E é um fato que, embora a nossa vida termine, o tempo não acaba. Não rejeitamos a idéia de tempo só porque há aspectos a respeito dele que não entendemos plenamente. Antes, regulamos a nossa vida por ele.
(2) O espaço. Os astrônomos não encontram nem começo nem fim do espaço. Quanto mais distante investigam o universo, tanto mais espaço existe. Eles não rejeitam o que a evidência indica; muitos dizem que o espaço é infinito. O mesmo princípio se aplica à existência de Deus.
Outros exemplos:
(1) Os astrônomos nos dizem que o calor do sol no centro é de 15.000.000 de graus centígrados. Será que rejeitamos essa idéia porque não podemos compreender plenamente tal intenso calor?
(2) Eles nos dizem que o tamanho da nossa Via-Láctea é tão grande que um feixe de luz viajando a 300.000 quilômetros por segundo levaria 100.000 anos para atravessá-la. Será que a nossa mente avalia realmente essa distância? Contudo, nós aceitamos isso, porque a evidência científica o apóia.
O que é mais lógico — que o universo é o produto de um Criador vivo e inteligente? ou que deve ter surgido por mero acaso, de uma fonte sem vida, sem ser guiado por uma inteligência? Alguns adotam este último ponto de vista porque crer o contrário significaria que teriam de reconhecer a existência de um Criador cujas qualidades não podem entender plenamente. Mas, é bem conhecido que os cientistas não entendem plenamente o funcionamento dos genes que estão dentro das células vivas e que determinam como estas células se desenvolverão. Tampouco entendem plenamente o funcionamento do cérebro humano. Contudo, quem negaria que estes existem? Deveríamos esperar realmente entender tudo a respeito de uma Pessoa que é tão grande que pôde fazer o universo existir, com todo o seu complexo projeto e seu tamanho estupendo?
É importante usar o nome de Deus?
Eze. 39:6: “As pessoas terão de saber que eu sou Jeová.”
Jesus disse a seu Pai: “Eu lhes [a seus verdadeiros seguidores] tenho dado a conhecer o teu nome e o hei de dar a conhecer.” — João 17:26.
Importa a que Deus servimos, conquanto tenhamos alguma religião?
1 Cor. 10:20: “As coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus.”
2 Cor. 4:4: “O deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus.” (Refere-se aqui ao Diabo como um “deus”. Veja 1 João 5:19; Revelação 12:9.)
Mat. 7:22, 23: “Muitos me [a Jesus Cristo] dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teu nome?’ Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca vos conheci! Afastai-vos de mim, vós obreiros do que é contra a lei.” (Até mesmo professar ser cristão não é garantia de que estamos servindo de modo aceitável o verdadeiro Deus.)
Se Jeová é “o único Deus verdadeiro”, que espécie de “Deus” é Jesus?
O próprio Jesus se referiu a seu Pai como “o único Deus verdadeiro”. (João 17:3) O próprio Jeová disse: “Além de mim não há Deus.” (Isa. 44:6) O apóstolo Paulo escreveu que, para os verdadeiros cristãos, “há . . . um só Deus, o Pai”. (1 Cor. 8:5, 6) Portanto, Jeová é único; nenhuma outra pessoa partilha com ele a sua posição. Jeová permanece em absoluto contraste com todos os objetos de adoração, tais como ídolos, humanos deificados e Satanás. Todos estes são deuses falsos.
Fala-se de Jesus na Bíblia como “um deus”, até mesmo um “Deus Poderoso”. (João 1:1; Isa. 9:6) Mas em parte alguma se fala dele como sendo Todo-poderoso, como Jeová é. (Gên. 17:1) Fala-se de Jesus como sendo “o reflexo da . . . glória [de Deus]”, mas o Pai é a Fonte dessa glória. (Heb. 1:3) Jesus de forma alguma busca a posição de seu Pai. Ele disse: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Luc. 4:8) Ele existe “em forma de Deus”, e o Pai ordenou que “no nome de Jesus, se dobre todo joelho”, mas isso tudo se faz “para a glória de Deus, o Pai”. — Fil. 2:5-11; veja também as páginas 212-217.
DEUSES DESIGNADOS POR JEOVÁ E AS HOMENAGENS À ELES
PESSOAS A QUEM JEOVÁ DEU O TÍTULO DE DEUS
01- MOISÉS Êx. 4:16, 7:1.
02- Os Juízes de Israel. Sal 82:1-6.
03- Altas autoridades -Sumos Sacerdotes. 1 Samuel 2:36
04- Os Reis de Israel de DEUS. (Zac. 12:8).>> 1 Sa 24:8; 25:23,24; 2 Samuel 9:6, 20; Sal 45:11.
05- O Filho de DEUS; Is. 9:6,7; Jo. 1:1,2. João 9:38.
06- Os Anjos. Sal. 97:7. Josué 5: 13-15.
PESQUISA ADICIONAL