1914 - OS EVANGELHOS CITAM ESSA DATA?
I- 1914- OS EVANGELHOS CONFIRMAM ESTA DATA?
II- 1914- AS "PARABOLAS" DE JESUS CONFIRMAM ESTA DATA?
I- 1914- OS EVANGELHOS CONFIRMAM ESTA DATA?
O SENHOR JESUS defendeu diretamente NOS EVANGELHOS a data 1914 da sua *"parousia". Vide Nota.
Jesus falou diretamente da I GUERRA MUNDIAL e II GUERRA MUNDIAL. Este artigo responderá estas perguntas e muitas outras, sobre 1914 NOS EVANGELHOS!
NOTA:* "PAROUSIA, (presença) e " "VINDA" (chegada); ARMAGEDOM (fim do mundo)
JESUS PREGOU 1914
"Os discípulos se aproximaram dele em particular e disseram: “Diga-nos: Quando acontecerão essas coisas e qual será o sinal da sua *presença e do final do sistema de coisas?” Mat. 24:3. Trad. N.M; Vide Trad. Jerusalém.
Obviamente Jesus respondeu três perguntas pertinentes ao contexto de Mat 24:3. * Vide Nota
a)- Segunda destruição de Jerusalém com seu templo. 66 d.C-70 d.C. Mat 23:37-39; 24:1,2.
b)- Quando seria sua *PRESENÇA no Seu Reinado. Mat 24:3. 1914 * Vide Nota.
c)- Quando seria o Armagedom (fim do mundo). Mat 24:36. (ninguém sabe).
Jesus ao responder a pergunta "a" e "b" disse: “Portanto, quando vocês virem a coisa "repugnante que causa desolação", da qual falou Daniel, o profeta, estar num lugar santo (que o leitor use de discernimento). Mat 24:15.
Por que Jesus disse: "Que o leitor use de discernimento"? Ele sabia que nas profecias de Daniel os leitores da Bíblia encontrariam DUAS COISAS REPUGNANTES QUE CAUSAM DESOLAÇÃO.
DUAS COISAS REPUGNANTES QUE CAUSAM DESOLAÇÃO
01- Fiel as suas respostas, Cristo usou primeiro Daniel 9:27, identificando a "coisa repugnante que causa desolação", para a destruição de Jerusalém 66-70 d.C, a profecia das setenta semanas. Apesar da resistência dos judeus, as forças romanas, com suas insígnias idólatras, penetraram em Jerusalém em novembro de 66 EC, e então começaram a minar a muralha do templo, na parte norte. Não há dúvida de que a “coisa repugnante”, que podia causar a desolação completa de Jerusalém, estava “em pé num lugar santo”.
02- Quando o Senhor passou a responder sobre a "parousia" (1914-Armagedom) em Mateus 24:21 em diante, o leitor deveria usar discernimento também e ver a "coisa repugnante para o tempo do fim" predito por Daniel. Dan. 11:27,31; 12:1,7-9, 11,12.
A ATUAL “COISA REPUGNANTE”
Note que, além do que já vimos em Daniel 9:27, há outras referências, em Daniel 11:31 e 12:11, à “coisa repugnante que causa desolação”. Em nenhum destes últimos casos considera-se a destruição de Jerusalém. Na realidade, o que é dito em Daniel 12:11 ocorre apenas dois versículos depois duma referência ao “tempo do fim”. (Daniel 12:9) Nós estamos vivendo em tal período desde 1914. Por isso precisamos estar atentos para identificar a atual “coisa repugnante que causa desolação” e assim não deixar de sair da zona de perigo.
Que constitui a atual “coisa repugnante”? A evidência aponta para a Liga das Nações, que passou a funcionar em 04/1914, pouco depois de o mundo ter entrado no seu tempo do fim. Mas como poderia esta ser uma “coisa repugnante que causa desolação”?
“Coisa repugnante” é usada na Bíblia principalmente com referência a ídolos e a práticas idólatras. Os clérigos colocaram a Liga das Nações “num lugar santo”, e os seguidores deles passaram a dar-lhe fervorosa devoção. O Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América declarou que a Liga era “a expressão política do Reino de Deus na Terra”. O Senado dos Estados Unidos recebeu uma avalancha de cartas de grupos religiosos que instavam que se ratificasse o Pacto da Liga das Nações. Os batistas, os congregacionalistas e os presbiterianos em conjunto, na Grã-Bretanha, elogiaram-na como o “único instrumento disponível para implantar [a paz na Terra]”. Veja Apocalipse 13:14, 15.
O Reino messiânico de Deus foi estabelecido nos céus em 1914, mas as nações passaram a lutar pela sua própria soberania. (Salmo 2:1-6) Quando a Liga das Nações foi proposta, as nações que acabavam de lutar na Primeira Guerra Mundial, bem como os clérigos que haviam abençoado as tropas delas, já tinham demonstrado que haviam abandonado a lei de Deus. Não encaravam a Cristo como Rei.
Atribuíam assim a um organismo humano o papel do Reino de Deus; colocavam a Liga das Nações “num lugar santo”, lugar que não era dela.
As Nações Unidas, como sucessoras da Liga das Nações, vieram à existência em 24 de outubro de 1945. Mais tarde, os papas de Roma aclamaram as Nações Unidas como “a última esperança de concórdia e paz” e “o supremo foro da paz e da justiça”. De fato, a Liga das Nações, junto com as Nações Unidas que lhe sucederam, tornaram-se mesmo um ídolo, uma “coisa repugnante”, à vista de Deus e do povo dele.
CRISTO FALOU DE 1914 - I GUERRA MUNDIAL
Quando o senhor Jesus citou o Livro de Daniel, (O LIVRO DO REINO), no contexto de Mateus 24:3, certamente ele queria que todos seus seguidores estudassem e entendessem perfeitamente tudo a respeito da sua entronização no Reino Celestial e quem seriam seus co-herdeiros antecipando suas próprias profecias Apocalípticas. ALÉM DO MAIS, JESUS QUERIA QUE O LEITOR SOUBESSE TUDO A RESPEITO DA BESTA -FERA (a mesma coisa repugnante de Daniel no tempo da sua Parousia. Dan. 7:14,14,18,27; Apoc. 1:1.
TODAS profecias de Daniel nos conduzem ao ano de 1914, E MUITAS DELAS NÃO PRECISAM usar a data da destruição de Jerusalém ; é claro que Jesus sabia disso mais que ninguém.
CRISTO FALOU DA II GUERRA MUNDIAL
Fiel a interpretação de Daniel Capítulo 8 e 11 Jesus as citou para confirmar a profecia da coisa repugnante depois do fim da II GUERRA MUNDIAL. As Nações Unidas, como sucessoras da Liga das Nações, vieram à existência em 24 de outubro de 1945. Mais tarde, os papas de Roma aclamaram as Nações Unidas como “a última esperança de concórdia e paz” e “o supremo foro da paz e da justiça”. De fato, a Liga das Nações, junto com as Nações Unidas que lhe sucederam, tornaram-se mesmo um ídolo, uma “coisa repugnante”, à vista de Deus e do povo dele. PROFECIAS DO LIVRO DE DANIEL
AS "PARÁBOLAS" DE JESUS CONFIRMAM 1914
Jesus falou tudo isso às multidões por meio de ilustrações. Realmente, nada lhes falava sem ilustração, para que se cumprissem as palavras do profeta, que disse: “Abrirei a minha boca com ilustrações; proclamarei as coisas escondidas desde a fundação.” Mat. 13:34,35.
ILUSTRAÇÃO DE LUCAS 19:11,12.
JESUS fez uma parada a caminho de Jerusalém. Seus discípulos acham que, chegando a Jerusalém, ele declarará ser o Messias e estabelecerá o seu Reino. Para corrigir essa idéia e mostrar que o Reino ainda está muito distante, Jesus conta uma ilustração.
“Certo homem de nobre estirpe” (Jesus), diz ele, “viajou para um país distante ( céu), para assegurar-se poder régio ( 1914) e voltar”(Grande tribulação). O “homem de nobre estirpe” é Jesus, e o “país distante”, o céu. Quando Jesus ali chegar, seu Pai lhe dará poder régio (1914). Luc. 19:11,12; Apoc. 11:15; 12:7,10, 12; 19:17-21.
PROFECIA DO MENSAGEIRO (Mal. 3:1-4)
Séculos antes de Jesus apresentar a ilustração do trigo e do joio, Jeová inspirou o profeta Malaquias a predizer acontecimentos retratados na ilustração de Jesus. (Leia Malaquias 3:1-4.)
João Batista foi o ‘mensageiro que desobstruiu o caminho’. (Mat. 11:10, 11)
Quando ele veio em 29 EC, havia se aproximado um tempo de julgamento para a nação de Israel. Jesus foi o segundo mensageiro. Ele purificou duas vezes o templo em Jerusalém — primeiro no início de seu ministério e, segundo, perto do fim do ministério. (Mat. 21:12, 13; João 2:14-17)
Portanto, a obra de purificação feita por Jesus envolveu um espaço de tempo.
Qual é o cumprimento maior da profecia de Malaquias? Durante as décadas anteriores a 1914, os estudantes da Bíblia realizaram uma obra semelhante à de João Batista.
Essa obra vital envolvia restaurar verdades bíblicas. Os Estudantes da Bíblia ensinaram o verdadeiro significado do sacrifício de resgate de Cristo, expuseram a falsidade do inferno de fogo e proclamaram o então iminente fim dos Tempos dos Gentios.
Ainda assim, havia muitos grupos religiosos que afirmavam ser seguidores de Cristo. Portanto, era preciso responder a uma pergunta fundamental: quem dentre esses grupos era o trigo?
Para resolver essa questão, Jesus começou a inspeção do templo espiritual em 1914. Essa inspeção e obra de purificação abrangeu um espaço de tempo — de 1914 até a parte inicial de 1919. (Na formação da imagem da Besta Fera)
Na verdade o último mensageiro foi a classe do escravo fiel e discreto. Mat. 24:45-47 (Vide abaixo)
ILUSTRAÇÃO DO ESCRAVO FIEL E DISCRETO:
Jesus diz:"Quem é realmente o escravo fiel e prudente, a quem o seu senhor encarregou dos seus domésticos, para lhes dar o alimento no tempo apropriado? 46 Feliz aquele escravo se o seu senhor, quando vier, o encontrar fazendo isso! Digo a verdade a vocês: Ele o encarregará de todos os seus bens.
“Mas, se aquele escravo mau disser no coração: ‘Meu senhor está demorando’, e começar a espancar seus coescravos, e a comer e beber com os beberrões, o senhor daquele escravo virá num dia em que ele não espera e numa hora que ele não sabe; ele o punirá com a maior severidade e lhe designará um lugar entre os hipócritas. Ali é que haverá o seu choro e o ranger dos seus dentes". Mateus 24:45-51
QUEM É “O ESCRAVO FIEL E PRUDENTE”?
Quem Jesus designou para alimentar seus discípulos? Como seria de esperar, ele usou cristãos ungidos na Terra. A Bíblia se refere a eles como “sacerdócio real”, que foi designado para divulgar “‘as qualidades excelentes’ Daquele que os chamou da escuridão para a Sua maravilhosa luz”. (1 Ped. 2:9; Mal. 2:7; Apo. 12:17)
Será que todos os ungidos na Terra fazem parte do escravo fiel? Não. Quando Jesus milagrosamente alimentou uma multidão de uns 5 mil homens, além de mulheres e crianças, ele distribuiu o alimento aos discípulos, e os discípulos às multidões. (Mat. 14:19) Ele alimentou muitos pelas mãos de poucos. Hoje, ele fornece alimento espiritual da mesma maneira.
Assim, “o administrador fiel, o prudente”, se compõe de um pequeno grupo de cristãos ungidos diretamente envolvidos na preparação e distribuição do alimento espiritual durante a presença de Cristo. (Luc. 12:42) Nestes últimos dias, “o escravo fiel e prudente” é o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová. Esses irmãos ungidos servem juntos na sede mundial.
Cristo usa esse grupo para publicar informações sobre o cumprimento de profecias bíblicas e para dar orientações sobre como aplicar os princípios bíblicos no dia a dia. Esse alimento espiritual é distribuído por meio das congregações locais das Testemunhas de Jeová. (Isa. 43:10; Gál. 6:16)
Nos tempos bíblicos, um escravo de confiança era o administrador da casa. Do mesmo modo, o escravo fiel e prudente recebeu a responsabilidade de administrar a família da fé. Assim, o escravo fiel também supervisiona os recursos materiais, a atividade de pregação, os programas de assembleias e congressos, a designação de anciãos para servir em várias funções na organização e a produção de publicações bíblicas, tudo isso para o benefício dos “domésticos”. — Mat. 24:45.
Quem então são os “domésticos”? Em termos simples, são aqueles que são alimentados. No início dos últimos dias, todos os domésticos eram cristãos ungidos. Depois, os domésticos passaram a incluir a grande multidão de “outras ovelhas”. (João 10:16) Os dois grupos tiram proveito do alimento espiritual provido pelo escravo fiel.
Durante a grande tribulação, quando Jesus vier para proferir e executar julgamento contra este sistema perverso, ele encarregará o escravo fiel “de todos os seus bens”. (Mat. 24:46, 47)
Os que compõem o escravo fiel receberão sua recompensa celestial. Junto com o restante dos 144 mil, eles reinarão com Cristo no céu. Não haverá mais um escravo fiel e prudente na Terra, mas Jeová e Jesus darão orientações para os súditos terrestres do Reino Messiânico por meio dos que forem designados para servir como “príncipes”. — Sal. 45:16.
ILUSTRAÇÃO DAS DEZ VIRGENS
Jesus começa a ilustração dizendo: “O Reino dos céus pode ser comparado a dez virgens que pegaram suas lâmpadas e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram tolas e cinco eram prudentes.” Mateus 25:1, 2.
Jesus não quer dizer que metade dos discípulos que vão herdar o Reino dos céus é tola e que a outra metade é prudente. Ele quer dizer que, com respeito ao Reino, cada um dos seus discípulos tem a capacidade de escolher ser vigilante ou ser desatento.
Mas Jesus não tem dúvida de que cada um dos seus servos pode se manter fiel e receber as bênçãos do seu Pai.
Na ilustração, as dez virgens saem para receber o noivo e se juntar ao cortejo matrimonial. Quando ele chegar, elas iluminarão o caminho com suas lâmpadas, dando honra ao noivo ao passo que ele leva a noiva para a casa preparada para ela. Será que os preparativos dão certo?
Jesus explica: “As tolas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo, ao passo que as prudentes levaram óleo em frascos, junto com suas lâmpadas. Como o noivo estava demorando, todas elas ficaram com sono e adormeceram.” (Mateus 25:3-5)
O noivo não chega na hora em que se esperava. Parece que ele demora, e as virgens acabam dormindo. Os apóstolos talvez se lembrem do que Jesus disse sobre um homem de origem nobre que viajou e por fim “voltou depois de se tornar rei”. — Lucas 19:11-15.
Na ilustração das dez virgens, Jesus descreve o que acontece quando o noivo finalmente chega: “Bem no meio da noite se ouviu um grito: ‘Aqui está o noivo! Saiam ao encontro dele.’” (Mateus 25:6)
Será que as virgens demonstram prontidão e vigilância?
Jesus continua: “Todas as virgens se levantaram então e puseram suas lâmpadas em ordem. As tolas disseram às prudentes: ‘Deem-nos um pouco do seu óleo, porque nossas lâmpadas estão quase apagando.’ As prudentes responderam: ‘Talvez não haja suficiente para nós e para vocês. Em vez disso, vão aos que vendem óleo e comprem um pouco para vocês.’” Mateus 25:7-9.
As cinco virgens tolas não estão vigilantes nem preparadas para a chegada do noivo. Precisam conseguir óleo, visto que não têm o suficiente para suas lâmpadas. Jesus relata: “Enquanto foram comprar o óleo, veio o noivo. As virgens que estavam prontas entraram com ele para a festa de casamento, e a porta foi fechada. Depois chegaram também as outras virgens, dizendo: ‘Senhor, senhor, abra para nós!’ Ele disse em resposta: ‘Eu lhes digo a verdade: Não conheço vocês.’” (Mateus 25:10-12) Sem dúvida, um resultado triste por não se manterem preparadas e vigilantes.
Os apóstolos conseguem entender que o noivo mencionado por Jesus é ele mesmo. Ele já se comparou a um noivo. (Lucas 5:34, 35) E quanto às virgens sábias? Ao falar sobre o “pequeno rebanho”, a quem seria dado o Reino, Jesus usa as seguintes palavras: “Estejam vestidos e preparados, estejam com as suas lâmpadas acesas.” (Lucas 12:32, 35)
Por isso, na ilustração sobre as virgens, os apóstolos entendem que Jesus está se referindo a discípulos fiéis como eles. Assim, que lição ele ensina com essa ilustração?
Jesus não deixa nenhuma dúvida. Ele conclui sua ilustração com estas palavras: “Portanto, mantenham-se vigilantes, porque vocês não sabem nem o dia nem a hora.” Mateus 25:13.
Fica claro então que Jesus está dando um alerta a seus fiéis seguidores. Com respeito à sua presença, (à partir de 1914) precisarão ‘manter-se vigilantes’. Ele virá antes da Grande Tribulação e eles precisam estar preparados e vigilantes, como as cinco virgens prudentes, a fim de não perder sua preciosa esperança e a recompensa que pode ser deles.
ILUSTRAÇÃO DOS TALENTOS
Jesus relata: “Depois de muito tempo voltou [ou veio] o amo daqueles escravos.” Na mesma parábola, o amo diz: “Na minha chegada [“tendo vindo”, Int], eu estaria recebendo o meu com juros.” (Mat. 24:46; 25:10, 19, 27) A que período esses quatro exemplos da vinda de Jesus se referem?
O AMO DÁ UMA FORTUNA A SEUS ESCRAVOS
Leia Mateus 25:14-30. Jesus certa vez que o homem, ou o amo, da ilustração é Jesus, e ele viajou para fora quando subiu ao céu em 33 EC. Numa parábola anterior, Jesus revelou qual era seu objetivo de viajar para fora: ‘assegurar para si poder régio’. (Luc. 19:12) Jesus não assegurou imediatamente para si pleno poder régio quando voltou para o céu. Em vez disso, ele ‘se assentou à direita de Deus, daí em diante esperando até que os seus inimigos fossem postos por escabelo dos seus pés’. — Heb. 10:12, 13.
O homem da ilustração tinha 8 talentos, uma enorme fortuna naquela época. Antes de viajar para fora, ele dividiu os talentos entre seus escravos, esperando que eles fizessem negócios durante sua ausência. Assim como aquele homem, Jesus tinha algo muito valioso antes de subir ao céu. O quê? Era algo relacionado com a obra a que ele tinha se dedicado.
Jesus dava muita importância à sua obra de pregação e ensino. (Leia Lucas 4:43.) Por meio dela, ele cultivou um campo que tinha grande potencial. Jesus havia dito a seus discípulos: “Erguei os vossos olhos e observai os campos, que estão brancos para a colheita.” (João 4:35-38)
Ele tinha em mente o ajuntamento de muitas outras pessoas sinceras que se tornariam seus discípulos. Assim como um bom lavrador, Jesus não abandonaria um campo que estava pronto para a colheita. Por isso, pouco depois de ser ressuscitado e antes de subir ao céu, ele deu aos seus discípulos esta comissão tão importante: “Ide, portanto, e fazei discípulos.” (Mat. 28:18-20) Com essas palavras, Jesus confiou a eles um tesouro valioso: o ministério cristão. 2 Cor. 4:7.
O que então podemos concluir? Ao dar a seus seguidores a comissão de fazer discípulos, Jesus na verdade estava lhes confiando “seus bens”, seus talentos. (Mat. 25:14) Dito de modo simples, os talentos se referem à responsabilidade de pregar e fazer discípulos.
Na parábola dos talentos, o amo deu 5 talentos ao primeiro escravo, 2 ao segundo e 1 ao terceiro. (Mat. 25:15) Embora cada escravo tenha recebido um valor diferente, o amo esperava que todos eles fossem diligentes ao usar os talentos. Da mesma forma, Jesus esperava que seus seguidores ungidos dessem o melhor de suas habilidades no ministério. (Mat. 22:37; Col. 3:23) No primeiro século, a partir do Pentecostes de 33 EC, os seguidores de Cristo começaram a fazer negócios com os talentos. O livro bíblico de Atos atesta a diligência deles na obra de pregar e fazer discípulos. Atos 6:7; 12:24; 19:20.
NEGOCIANDO OS TALENTOS NO TEMPO DO FIM
No tempo do fim, principalmente desde 1919 (Depois de 3 anos 1/2 da I Guerra em 1914), os fiéis escravos ungidos de Cristo na Terra têm feito negócios com os talentos do Amo. Assim como os dois primeiros escravos, irmãs e irmãos ungidos têm dado seu melhor segundo suas circunstâncias. Não há necessidade de especular sobre a identidade do escravo que recebeu 5 talentos e do que recebeu 2 talentos.
Na ilustração, esses dois escravos dobraram o valor que o amo lhes deu; então, os dois eram igualmente diligentes. Mas que dizer dos que têm esperança terrestre? Eles têm um papel importante. Conforme mostra a ilustração de Jesus sobre as ovelhas e os cabritos, eles têm a honra de dar apoio leal aos irmãos ungidos de Jesus na obra de pregação e ensino. Nestes críticos últimos dias, os dois grupos trabalham juntos como “um só rebanho” ao realizar com zelo a obra de fazer discípulos. João 10:16.
O Amo tem o direito de esperar resultados. Como já mencionado, seus fiéis discípulos do primeiro século realmente aumentaram seus bens. Que dizer do tempo do fim, período em que se cumpre a parábola dos talentos? Os fiéis e diligentes servos de Jesus têm realizado a maior obra de pregar e fazer discípulos que já houve em toda a História.
Graças a esse esforço conjunto, milhares de novos discípulos têm se juntado aos proclamadores do Reino todo ano. Isso faz da obra de pregação e ensino um aspecto impressionante do sinal da presença de Jesus no poder do Reino. Não há dúvida de que isso deixa o Amo deles muito feliz!
QUANDO O AMO VIRÁ PARA AJUSTAR CONTAS?
Jesus virá ajustar contas com seus escravos perto do fim da grande tribulação, agora bem próxima. Como chegamos a essa conclusão? Em sua profecia registrada nos capítulos 24 e 25 de Mateus, Jesus mencionou várias vezes sua vinda. Referindo-se ao julgamento que ocorrerá durante a grande tribulação, ele disse que as pessoas ‘veriam o Filho do homem vir nas nuvens do céu’.
Para ajudar os seus seguidores a se manter vigilantes nos últimos dias, ele disse: “Não sabeis em que dia virá o vosso Senhor” e “o Filho do homem vem numa hora em que não pensais”. (Mat. 24:30, 42, 44)
Por isso, quando disse que “voltou o amo daqueles escravos e ajustou contas com eles”, Jesus pelo visto estava se referindo à época em que ele viria para executar julgamento, no fim deste sistema. Mat. 25:19.
Segundo a parábola, quando o amo voltou, ele viu que os dois primeiros escravos — o que recebeu 5 talentos e o que recebeu 2 talentos — foram fiéis; cada um dobrou o valor recebido. O amo disse o mesmo aos dois: “Muito bem, escravo bom e fiel! Foste fiel em poucas coisas. Designar-te-ei sobre muitas coisas.” (Mat. 25:21, 23) O que então podemos esperar quando o Amo, o glorificado Jesus, vier para julgar?
Os diligentes discípulos ungidos de Jesus, representados pelos dois primeiros escravos, já terão recebido sua selagem final antes do início da grande tribulação. (Apoc. 7:1-3)
Antes do Armagedom, Jesus lhes dará sua prometida recompensa celestial.
Que dizer dos que têm esperança terrestre e tiverem apoiado os irmãos de Cristo na obra de pregação? Eles serão julgados ovelhas e receberão o privilégio de viver no domínio terrestre do Reino. Mat. 25:34.
ILUSTRAÇÃO DO TRIGO E DO JOIO
Esta é a ilustração: “O reino dos céus tem-se tornado semelhante a um homem que semeou excelente semente no seu campo. Enquanto os homens dormiam, veio seu inimigo e semeou por cima joio entre o trigo, e foi embora. Quando a lâmina cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Vieram assim os escravos do dono de casa e disseram-lhe: ‘Amo, não semeaste excelente semente no teu campo? Donde lhe veio então o joio?’ Disse-lhes ele: ‘Um inimigo, um homem, fez isso.’ Disseram-lhe: ‘Queres, pois, que vamos e o reunamos?’ Ele disse: ‘Não; para que não aconteça que, ao reunirdes o joio, desarraigueis também com ele o trigo. Deixai ambos crescer juntos até a colheita; e na época da colheita direi aos ceifeiros: Reuni primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado, depois ide ajuntar o trigo ao meu celeiro.’” Mat. 13:24-30.
Quem é o homem que lançou a semente excelente no seu campo? Jesus deu a resposta mais adiante, explicando aos seus discípulos: “O semeador da semente excelente é o Filho do homem.” (Mat. 13:37)
Jesus, o “Filho do homem”, preparou o terreno para o plantio durante os três anos e meio de seu ministério terrestre. (Mat. 8:20; 25:31; 26:64) Daí, a partir do Pentecostes de 33 EC, ele passou a lançar a semente excelente , “os filhos do reino”. Essa semeadura evidentemente ocorreu quando Jesus, como representante de Jeová, começou a derramar espírito santo sobre os discípulos, ungindo-os como filhos de Deus. (Atos 2:33)
A semente excelente transformou-se em trigo maduro. Assim, o objetivo da semeadura da semente excelente era por fim reunir o pleno número dos que se tornariam co-herdeiros de Jesus e governariam com ele no seu Reino.
Quem é o inimigo e quem é o joio? Jesus nos diz que o inimigo é “o Diabo”. O joio é descrito como “os filhos do iníquo”. (Mat. 13:25, 38, 39) O joio, a planta à qual Jesus provavelmente se referiu, é uma erva venenosa muito parecida com o trigo nos estágios iniciais, antes de atingir a maturidade. Que símbolo apropriado para cristãos de imitação, que afirmam ser filhos do Reino mas não produzem frutos genuínos! Esses cristãos hipócritas que afirmam ser seguidores de Cristo são realmente parte do “descendente” de Satanás, o Diabo. Gên. 3:15.
Quando surgiram esses cristãos comparáveis ao joio? “Enquanto os homens dormiam”, diz Jesus. (Mat. 13:25) Quando foi isso? A resposta se encontra nas palavras do apóstolo Paulo aos anciãos efésios: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” (Atos 20:29, 30)
Em seguida ele admoestou aqueles anciãos a se manterem despertos espiritualmente. Depois, com a sucessiva morte dos apóstolos, que agiam como “restrição” contra a apostasia, muitos cristãos adormeceram em sentido espiritual. (Leia 2 Tessalonicenses 2:3, 6-8.) Foi então que começou a grande apostasia. (100 d.C)
Jesus não disse que o trigo se transformaria em joio, mas sim que o joio foi semeado entre o trigo. Portanto, essa ilustração não retrata os cristãos genuínos que se afastam da verdade. Em vez disso, indica um esforço intencional de Satanás de corromper a congregação cristã introduzindo nela pessoas más. Na época em que o último apóstolo, João, era idoso, essa apostasia já era bem evidente. 2 Ped. 2:1-3; 1 João 2:18.
“Deixai ambos crescer juntos até a colheita”
Os escravos do Amo o informam do problema e perguntam: “Queres, pois, que vamos e reunamos [o joio]?” (Mat. 13:27, 28)
A resposta dele pode parecer surpreendente. Ele diz aos escravos que deixem o trigo e o joio crescerem juntos até a colheita. Essa ordem sem dúvida fazia sentido para os discípulos de Jesus, pois eles sabiam como é difícil distinguir o trigo do joio. Quem tivesse alguma experiência em agricultura saberia que as raízes do joio em geral se entrelaçam com as do trigo. Não era para menos que o Amo os instruísse a esperar!
De modo similar, ao longo dos séculos, as várias seitas da cristandade têm produzido uma enorme safra de joio — primeiro entre as igrejas Católica Romana e Ortodoxa e, mais tarde, entre os numerosos grupos protestantes que se formaram. Ao mesmo tempo, algumas sementes do trigo genuíno foram semeadas no campo do mundo. O dono da casa na ilustração esperou com paciência no longo período de crescimento até que chegasse o relativamente curto período da colheita.
A muito aguardada época da colheita
Jesus diz: “A colheita é a terminação dum sistema de coisas e os ceifeiros são os anjos.” (Mat. 13:39) Durante os últimos dias deste perverso sistema mundial ocorre uma separação — os filhos do Reino devem ser reunidos e separados do simbólico joio. Sobre isso, o apóstolo Pedro diz: “É o tempo designado para o julgamento principiar com a casa de Deus. Ora, se primeiro começa conosco, qual será o fim daqueles que não são obedientes às boas novas de Deus?” — 1 Ped. 4:17.
Pouco depois do início dos últimos dias, ou “terminação dum sistema de coisas”, começou o julgamento para os que afirmavam ser cristãos genuínos — quer fossem realmente “filhos do reino”, quer “filhos do iníquo”. “Primeiro”, Babilônia, a Grande, caiu e, “depois”, os filhos do Reino foram ajuntados no início da colheita. (Mat. 13:30) Mas como o simbólico trigo está sendo recolhido agora ao celeiro de Jeová? Os que são colhidos são introduzidos na restaurada congregação cristã, onde têm o favor e a proteção de Deus, ou então recebem sua recompensa celestial.
Quanto tempo dura o julgamento? Jesus se referiu à colheita como “época”, de modo que se estende por um período. (Apoc.. 14:15, 16) O julgamento dos membros individuais dos ungidos continua no inteiro curso do tempo do fim. (à partir de 1914) Prosseguirá até que por fim sejam selados.Apoc. 7:1-4.
Quem será reunido e excluído do Reino, e como eles causam tropeço e fazem o que é contra a lei? (Mat. 13:41) O clero da cristandade, comparável ao joio, há séculos desencaminha milhões de pessoas. Faz isso por meio de ensinos que desonram a Deus, “coisas que causam tropeço”, como a doutrina da punição eterna no inferno e a confusa e misteriosa Trindade.
Muitos líderes religiosos têm dado mau exemplo para seus rebanhos por causa de sua amizade adúltera com este mundo e, em alguns casos, flagrante conduta imoral. (Tia. 4:4)
Além disso, a cristandade tem se tornado cada vez mais tolerante com a imoralidade entre seus membros. (Leia Judas 4.) Apesar de tudo isso, continuam a manter uma aparência de piedade e devoção. Os filhos do Reino sentem-se muito felizes por estarem separados dessas influências comparáveis ao joio e desses ensinos corruptos que causam tropeço.
Em que sentido os comparáveis ao joio choram e rangem os dentes? (Mat. 13:42) “Os filhos do iníquo” são atormentados pelo fato de “os filhos do reino” exporem a condição espiritualmente venenosa desses comparáveis ao joio. Lamentam também o minguante apoio que recebem dos membros de suas igrejas, bem como a perda do controle sobre os leigos. Leia Isaías 65:13, 14.
Em que sentido o joio é reunido e queimado? (Mat. 13:40) Isso se refere ao destino final do joio. Ser simbolicamente lançado na fornalha ardente indica que será destruído para sempre. (Apoc. 20:14; 21:8) Os cristãos de imitação comparáveis ao joio, os impostores, serão erradicados durante a “grande tribulação”. Mat. 24:21.
“Brilharão tão claramente como o sol”
Quando os comparáveis ao trigo ‘brilhariam tão claramente como o Sol’? (Mat. 13:43)
Malaquias profetizou o seguinte a respeito da purificação do templo de Deus: “‘Repentinamente virá ao Seu templo o verdadeiro Senhor, a quem procurais, e o mensageiro do pacto, em quem vos agradais. Eis que virá certamente’, disse Jeová dos exércitos. ‘Mas quem aguentará o dia da sua vinda e quem se manterá de pé quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo do refinador e como a barrela dos lavadeiros. E terá de assentar-se como refinador e purificador de prata e terá de purificar os filhos de Levi; e terá de depurá-los como o ouro e como a prata, e hão de tornar-se para Jeová pessoas que apresentam uma oferenda em justiça.’” — Mal. 3:1-3.
Nos tempos modernos, essa profecia evidentemente começou a cumprir-se em 1918, (após perseguição 3 anos e meio I guerra) quando Jeová, junto com “o mensageiro do pacto”, Jesus Cristo, inspecionou o templo espiritual. (Vide Acima) Malaquias nos diz o que aconteceria depois dessa purificação: “Vós haveis de ver novamente a diferença entre o justo e o iníquo, entre o que serve a Deus e o que não o serviu.” (Mal. 3:18)
A retomada das atividades dos revigorados cristãos verdadeiros aponta para esse período como o começo da época da colheita.
O profeta Daniel falou de nossos dias quando predisse: “Os perspicazes raiarão como o resplendor da expansão; e os que levam muitos à justiça, como as estrelas por tempo indefinido, para todo o sempre.” (Dan. 12:3)
Quem são esses que brilham tão intensamente? Ninguém mais do que o grupo de cristãos ungidos, o genuíno trigo mencionado por Jesus na ilustração do trigo e do joio!
A separação dos cristãos de imitação comparáveis ao joio tem sido claramente reconhecida por uma crescente grande multidão de pessoas mansas.
Ao se juntarem ao restante do Israel espiritual, esses prospectivos súditos do Reino também deixam brilhar a sua luz neste mundo em trevas. Zac. 8:23; Mat. 5:14-16; Fil. 2:15.
Hoje, “os filhos do reino” aguardam ansiosamente a sua gloriosa recompensa celestial. (Rom. 8:18, 19; 1 Cor. 15:53; Fil. 1:21-24)
Mas, até lá, precisam continuar fiéis, persistindo em brilhar intensamente, diferenciando-se dos “filhos do iníquo”. (Mat. 13:38; Rev. 2:10) Quanta felicidade nos dá termos tido o privilégio de ver os resultados dessa simbólica separação do joio nos nossos dias!
Existe uma íntima relação entre esses filhos do Reino (Os irmãos de Cristo) e a crescente grande multidão (as ovelhas) dos que esperam viver para sempre na Terra como súditos do Reino. Mat 25:31-45.
CONCLUSÃO: Jesus disse que o dia e a hora do ARMAGEDOM ninguém sabe, mas a data da PAROUSIA Jesus disse claramente: 1914, veja acima.
Se o Senhor Jesus não te convenceu sobre 1914 usando suas profecias, ninguém mais o fará. Apoc. 10:7; 11:15; 12:10,12.
MATÉRIAS ADICIONAIS
QUEM É A BESTA-FERA?- SURGIU EM 1914?